Alerta

Postado em 25 de novembro de 2015

Fala galera!
Faz um tempo já que eu não falo nada por aqui. Tava tudo meio do avesso.
Bom, como vocês sabem, a nossa trajetória pelo 2 ano acabou, mas a gente decidiu levar o blog adiante. Acho que foi uma coisa que ajudou muito durante todos os períodos esquisitos que a gente teve ao decorrer desse ano. Acho também, que o nosso tema caiu como uma luva, afinal somos 4 românticas.
Pra ser bem sincera com vocês, eu venho escrevendo alguns textos por aqui, mas apago todos. Acho que todo mundo tem épocas difíceis na vida e dessa vez algumas coisas me pegaram de surpresa e eu me desestabilizei. Sei lá, final de ano acho que todo mundo fica mais sensível. E, apesar da pose, não existe pessoa mais sensível que eu.
Eu vim aqui pra contar uma coisa pra vocês, e eu realmente espero que alguém leia isso, porque se eu soubesse disso antes, talvez eu tivesse feito diferente.
Você com certeza vai ter diversos amores em toda a sua vida. Cada um com as suas características. Cada um com as suas peculiaridades. Isso não é novidade pra ninguém, não é mesmo?
Tendo a acreditar que existe uma pessoa, uma entre todas essas que você vai se relacionar, que vai estabelecer uma ligação diferente com você. E, quando eu digo diferente, eu quero dizer mais forte. Mais intensa. Mas, isso não quer dizer que essa ligação mais forte impedirá uma separação, afinal, somos seres humanos e erramos muito. Um erro aqui, outro ali, até que você pensa “bom, chega.” e vai cada um para o seu canto. O que eu quero dizer é que, por mais que essa tenha sido a sua ligação mais forte, não há garantias do “para sempre”. Pode durar, ou não.
A questão é que quando essa pessoa chega, você sabe que é ela. Ela não é a sua alma gêmea, porque se não teria uma garantia do pra sempre, mas ela é a pessoa que mais conseguirá te completar. Você pode pensar que é um indivíduo completo por inteiro e blá-blá-blá… mas me diga, quem nunca sentiu um vazio no peito? 
E você vai indo ao lado da pessoa. Uma tentando se ajustar ao ritmo da outra, aos costumes da outra. Até que, em certo ponto, as coisas não conseguem mais andar. É inevitável, uma das pessoas VAI sentir mais. E o apelo que eu tenho pra fazer pra vocês, pra todos vocês, é: seja essa pessoa. Seja essa pessoa, de verdade. A gente vive em um mundo em que todo mundo fala o quão perigoso é se entregar para alguém, o quão grande pode ser o tombo. E cara, o tombo vai ser grande SIM, eu não to aqui pra mentir pra vocês, mas ele só vai ser desse tamanho, porque a travessia vai ter sido maravilhosa e, quem quer se despedir de algo tão bom assim? É por isso que a dor vem. Porque ninguém, absolutamente ninguém, tá preparado pra perder algo tão bom e gostoso.
Eu sou sempre a que sente mais. Sou sempre a que fico mal depois. Choro, me desespero. Mas depois, como sempre na vida, a gente se recupera e sente pena. Pena daqueles que tiveram medo de se jogar e aproveitar ao máximo do que estava ali para eles. Pena daqueles que preferiram se poupar do sofrimento. E cara, me diz se tem sofrimento pior do que perceber que a sua vida em nenhum momento foi colorida por causa do seu…. medo?! Eu não quero dar uma de valentona aqui, até porque eu não sou. Mas o que eu queria falar pra vocês, é simplesmente: não tenham medo de aproveitar os momentos que a vida te proporciona, por mais passageiros que eles sejam, porque depois da queda, sempre tem um recomeço.

– Va