Voltando com muito amor..

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GENTE!

Passei praticamente um mês inteiro bem ausente aqui nos posts e não to me orgulhando nada disso…:( Foi um período que eu estava toda enrolada e com tudo muito corrido e por isso não conseguia um tempinho aqui pro blog, mas agora que consegui me organizar melhor, estou voltando com tudo e com, obviamente, muito muito amor!

Pra voltar com “chave de ouro” (rsrs), queria compartilhar uma coisinha aqui com vocês que encontrei em São Paulo, que de certa forma é bem tradicional, mas pouco reconhecido, e que achei ser tão, mas tão fofo que com certeza merece uma postagem especial!

Estava andando nas ruas de São Paulo de carro com a minha querida mãe, quando de repente ela olha pelo retrovisor, faz uma feição de surpresa, começa a dar ré no carro e a dizer “O Realejo!”. Eu não estava entendendo nada..O que diabos seria Realejo?

Foi então que paramos o carro em frente a um senhor muito simpático vestindo uma boina e agarrado a uma gaiola amarela na qual, dentro desta, estava sua companheira de trabalho, uma papagaia verde. Minha mãe disse a ele que queria duas cartinhas, e então fomos perguntadas respectivamente se éramos casadas ou solteiras. Fui a primeira da dupla. O tal do Homem do Realejo abriu a gaiola, girou uma manivela que tocava uma música super meiga, abriu a gaveta e pediu para que sua ajudante pegasse uma cartinha, que no meu caso (de solteira) era rosa.

E foi assim que recebi meu bilhete com muito amor e carinho, fazendo com que eu pudesse perceber o quanto um simples toque de poesia, de palavras tão singelas e de diferentes maneiras de agrado social tornam a cidade cada vez mais amável.  E quanto ao senhor, é muito admirável ver que, diante de uma metrópole tão grande, onde o anonimato é muito presente, existem pessoas exercendo trabalhos e ganhando suas vidas das maneiras mais distintas e agradáveis possíveis!

Ps: (Um pouco da história dessa tradição do Realejo) “Com sua música característica, essa antiga tradição atraía jovens e adultos interessados em saber mais sobre o futuro. O homem do realejo abria a gaiola e dela saia um periquito adestrado que retirava com o bico um papelzinho com uma mensagem. Atualmente, os realejos perderam o status de profissionais para se tornaram figuras raras na paisagem das cidades brasileiras.

O Homem do Realejo
Meu bilhete cor de rosa
Meu bilhete cor de rosa 🙂

– Mari ❤

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